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A Lanterna Mágica

o cinema começa com a lanterna mágica.

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Super Homem 'totó' no mundo de Batman envelhecido

‘Batman v Super-Homem: O Despertar da Justiça’ traz um dos duelos mais desejados e imaginados no mundo do cinema. Ben Affleck é uma boa surpresa como Batman mas Super Homem peca pela inocência num filme com guião pobre e que no cômputo geral é fraco e, em boa verdade, mau (falhanço monumental na capacidade de suscitar interesse enquanto o vemos). Apesar disso tem-se conseguido cingrar nas receitas de bilheteira.

 

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É um dos encontros mais aguardados dos últimos anos no cinema: Batman e Super-Homem. E a questão tem-se mantido desde o início de ambas as BD da DC Comics, dos anos 1930: quem venceria num duelo? O filme de Zack Snyder (de 300, Watchmen e Homem de Aço) tenta responder a essa questão num filme com muitos defeitos. Apesar de funcionar em certa medida como sequela de Homem de Aço, parece bem mais que estamos no mundo de Batman (tanto Gotham como Metropolis estão presentes) do que do homem voador.

Para surpresa de muitos o envelhecido, duro, sádico e vigilante obcecado Batman de Ben Affleck é o protagonista mais convincente no filme de Snyder, onde não faltam cenas de ação espetaculares e super-heróis cheios de demónios.

A premissa começa com um Super-Homem (Henry Cavill) envolvido em polémica. Depois de ter salvo Louis Lane (Amy Adams) das garras de um tirano africano, uma aldeia local é dizimada e muitos acreditam que Super-Homem deve prestar contas e é uma ameaça que tem de ser contida. É aberta uma comissão para estudar o tema e em ação entra Lex Luthor (Jesse Eisenberg, consegue ser consistente e algo assustador) que tenta provocar guerra com Super-Homem à medida que busca kryptonite que pode fragilizar o extra-terrestre poderoso.

Com um Batman amargurado – nem um versátil Alfred (Jeremy Irons) lhe dá a volta – e cada vez mais convencido que Super-Homem é perigoso, o caos vai voltar a Gotham e Metropolis. O problema está no guião e na forma como o conflito evolui: sempre usando a burrice ou a falta de perspicácia dos super heróis que não são assim tão inteligentes (Super Homem fica como o totó do filme). Ora, quando não temos um vilão forte e brilhante - e protagonista - como vimos em Dark Knight, o filme peca por pouco cativante em termos de história.

Resumindo, o filme de Snyder, embora tenha bons momentos, tem um guião pouco complexo e que mostra super-heróis demasiado crédulos. Uma boa surpresa é a entrada em cena da Mulher Maravilha, interpretada pela carismática israelita Gal Gadot.

Curioso para ver um filme a solo do Batman de Ben Affleck (já foi anunciado que vai ter direito a ele).

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